“Não matarás”! “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir.” Êxodo 20.13 e 1 Samuel 2.6
Ao assistir as imagens de milhares de mulheres e homens festejando a legalização do ABORTO (a morte de crianças recém geradas) ainda me causam indignação e tristeza. Ouvi em meio aos efusivos festejos as palavras de uma jovem argentina que dizia: “Estou muito emocionada, esse é um dia histórico, não há nada a dizer. É um direito adquirido e vamos conseguir mais… a luta só começou..” (https://www.youtube.com/watch?v=_Q7Z4k-ryDE). Talvez essa jovem não tenha prazer na vida ou sua vida não vala a mesma luta e energias gastas. Sua fala representa a voz das milhares de outras jovens mulheres que estavam ali, em plena Pandemia (mortes), festejando o direito de matar sua cria. O contraste é tão profundo que anula qualquer resquício de alguma racionalidade. A cruel decisão dada por pseudos semideuses (deputados e senadores) argentinos, tutelados por seu Presidente, foge completamente do dever da preservação da vida criada e mantida por Deus. A escolha que fizeram falam por si o que representam. As “pobres” mulheres que comemoram tal feito são tão culpadas quanto cada um daqueles “semideuses” que investidos de poder resolveram instituir a matança de crianças indefesas. Haverá impunidade divina? Certamente que não!
Ao aprovar o ABORTO LEGAL a Argentina juntou-se a outros países e assume que pode agir como Deus ao interromper a vida, já existente no útero materno de forma legal. Essa “legalidade” do Estado fere a ordem divina: “Não matarás” (Ex.20.13). Ao cometer essa atrocidade a penalidade é tão severa quanto. Jesus disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: “Não matarás; mas quem assassinar estará sujeito a juízo”. (Mateus 5.21). Que juízos são estes? Talvez a maioria dos adeptos da “morte legal” de uma criança inocente nunca se farão essa pergunta, mas certamente estão sujeitas ao juízo Divino. De Deus não se zomba! O que plantamos é o que iremos colher (Gálatas 6.7 ). É a lei da causa e efeito.
Matar é um ato soberano de Deus. Ele pode, excepcionalmente, “permitir” ao homem que a pratique, mas mesmo assim não deixa de ser Sua vontade permissiva. Deixo claro que reconheço as legislações vigentes sobre aborto legal, mesmo não concordando com todas elas.
A natureza animal privilegia-se por não assassinar seus pares no ventre, enquanto humanos racionais, com comportamento pior que eles, acham-se no direito de matar uma vida gerada. Ora se não desejava uma gravidez, deveria evitar a todo custo e não estar sujeito(a) a um severo Juízo. O Estado que legaliza o aborto não te livra das consequências divina, físicas, emocionais entre outras…. Ele não está a altura de oferecer reversão da pena pela transgressão do mandamento. Só Deus pode perdoar o pecado mediante sincero arrependimento.
A desaprovação vista tem sido menor que os festejos e para meu espanto, os grandes líderes das Igrejas e entidades de defesa da vida têm sido tímidos na defesa e valorização da vida, como nunca antes visto na história da sofrida humanidade que ver seus valores sendo extintos por aqueles que se levantam como guardiões do caos, que promovem as mudanças que aos poucos têm destruído a cultura e valores de um povo ou nações inteiras. A maldade têm vencido o bem pelo silêncio e conveniência da maioria que se cala.
Minha indignação não irá além de um sentimento solitário, mas não nego tê-la e dizer o que penso sobre toda essa maldade humana que vai além dos limites da sensatez (se é que existe sensatez em tudo isso).
A vida é um dom Divino e cada novo nascimento renovam-se a esperança Divina na humanidade.
Que Deus continue tendo misericórdia da Argentina, seus governantes, seu povo e de todos aqueles que assim agem e defendem.
Amém!
Josinaldo Mariano
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