AS MUDANÇAS E O “NOVO NORMAL”
A Anomalia Pandêmica do Covid-19 (Coronavírus) criou uma NOVA NORMALIDADE (o “NOVO NORMAL”). O que levaria séculos para transformar hábitos de um povo, o vírus ante social precisou de menos tempo, para implantar sua agenda de mudanças em parte considerável da humanidade que corre para adaptar-se. Atitudes simples como abraçar, apertar as mãos, sentar-se numa mesa com “estranhos” ou entrar num elevador, etc., tem sido transformadas desde à decretação oficial da Pandemia pela OMS, com um propósito de conter o avanço do vírus e, consequentemente, o extermínio de milhões de pessoas. Vale o sacrifício? O que era antes normal, hoje é uma anomalia! O “NOVO NORMAL”, provoca uma mudança radical nos hábitos, isola e individualiza. O vírus letal é solitário! O “Novo Normal” nos remete para uma ilha chamada Mundo Novo.
O vírus se impõe dia-a-dia com sua força motriz rearranjando as coisas que eram “normais”. Alçou a status de impiedoso, ditador e genocida, que mata sem piedade alguma exterminando mais de 620.000 sonhos. O vírus é uma anomalia que veio por fim a nossa normalidade “anormal”. A vida segue seu curso por algumas rotas e paisagens diferentes daqui por diante.
A ANOMALIA QUE SACUDIU A NORMALIDADE
O Coronavírus é uma anomalia que ressuscita “anomalias” mundo afora. Que nos expõe e nos coloca frente a frente com as anomalias tão destrutivas quanto ele. O vírus que não relativisa só conhece o mal e expõe nosso mundo “certinho”, “normal e relativista diante do espelho e o faz enxergar o quanto falhou.
O vírus empobreceu-nos mais, extinguiu empresas, reduziu reservas financeiras de países atingidos, pôs o globalismo para rezar e enriquece àqueles que financiam e socorrem aos necessitados com juros maiores que ele, revelando uma “anomalia” ainda pior: a anomalia do caráter doentio dos que se aproveitam do momento difícil para usurpar e roubar os recursos destinados à saúde sem dó e piedade.
No ringue o vírus ganhou uns rounds e segue provocando ondas de morte, medo e sofrimento mundo afora, enquanto nós lamentamos cada perda.
O vírus sacudiu a normalidade “suicida” que mata por abandono e fome milhares de pessoas por ano, contextualizou ações governamentais, provocou um aumento de ações solidárias por todo o mundo numa corrente de boas práticas. Seria esse um feito benéfico à considerar? O legado da conscientização de que não somos imunes às dores do outro, de que podemos em meio ao caos social, familiar e institucional abrir nossos olhos, perceber e sentir o próximo como iguais? Essa mudança é interessante e deve continuar.
Mesmo que o vírus mortal não consiga mudar nossa normalidade, mas já a “bagunçou” bastante. Talvez saíamos dessa “anormais” ou diferentes.
Um abraço!
Josinaldo M.
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