O mundo pós pandemia será novo? Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o número mundial de infectados (enquanto escrevo este post) já passam dos 4 milhões de vítimas e os recuperados chegam perto de 1.4 milhões de pessoas. O futuro não se rende e a vida segue, graças a Deus!
A Pandemia do Covid-19 alterou o eixo do tempo antecipando o futuro, acelerando mudanças e inovações embrionárias. O protagonista desta vez é um vírus invisível que sacode o mundo e ataca o globalismo reduzindo-o à ineficiência, comprometendo drasticamente a economia global e sua capacidade de superação à curto prazo. O vírus maldito segue provocando baixas irrecuperáveis ao maior patrimônio de uma nação, seu próprio povo, deixando sequelas e devastando sonhos. O vírus assassino não escolhe gênero, cor da pele nem idade.
Nos anais da História estão os registros de outras epidemias, pandemias e os flagelos deixados por elas e as vitórias da humanidade. Essa Pandemia é deslocada geograficamente, é descentralizada, não é combatida num único front e por uma única força. O Coronavírus subjuga, intimida, enfraquece, “rouba” o ar dos pulmões de suas vítimas e às atira no isolamento sombrio e por ser tão mal, afasta-as de quem as amam, causando outras mortes, consequências agudas do medo, da solidão e da depressão profundas.
O vírus é o um dos maiores desafios para a ciência moderna que já lutou contra outros vírus destrutivos, e põe à prova as mentes dos grandes cientistas e epidemiologistas do nosso século.
Enquanto vemos reduzida à extração mundial do petróleo por falta de espaço para armazenamento, a indústria automobilística com seus pátios cheios…, vemos também surgir o medo de um colapso mundial no abastecimento, pela falta dos insumos básicos, na saúde, na educação e na segurança pública. Já se prever que daqui para frente as fronteiras entre os países serão mais controladas e que nações vão se voltar mais para si mesmas e seus interesses nacionais, colocando de lado a importante colaboração entre povos.
Preocupa-me os milhares de empregos que serão extintos, a diminuição da mão-de-obra braçal e a indústria 100% mecânica que nos aguarda. O Brasil e demais países em desenvolvimento sofrerão mais e terão que fazer “dupla jornada” se quiserem voltar a respirar ares de progresso e estabilidade econômica e financeira tão fortemente desejada por seus povos e governos. Outra preocupação que tenho diz respeito a toda uma geração de crianças, adolescentes e jovens que nadam num mar de incertezas futuras, adultos (incluo-me) e idosos diante de dias nada animadores e cheios de dúvidas quanto ao tempo que resta à cumprir nesta vida.
O que eu espero do futuro pós-pandemia, sãos dias mais difíceis, repletos de disputas e menos humano. Hoje, olhando para frente é o quadro que vislumbro com toda racionalidade que o momento enseja. Mas, como a minha e a sua vida é cuidada por Alguém acima de nós, um Deus que sabe nosso destino final, a melhor coisa a fazer é entregar a vida e confiar nEle. É isto que precisamos fazer e não perder a esperança e a fé.
Caro leitor(a) é possível que ao lê este texto, neste exato momento, a cura para o vírus tenha sido encontrada como é possível que o mundo não seja mais o mesmo, que a cura tenha chegado tarde demais. Seja qual for a realidade a mudança de status já ocorreu, porque a vida é transitória e extraordinária.
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