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O QUE PENSO SOBRE LULA

Atualizado: 31 de jan. de 2023

A “ALMA MAIS HONESTA”


Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Luiz Inácio Lula da Silva

Lula é o retrato fosco de “uma viva alma honesta”, cuja “honestidade” se esconde no canto sombrio de sua alma insolente. Lula é o típico homem deslocado da realidade em volta. Para ele basta falar e não importa ser. Basta que diga: “Eu sou” e, pronto! Os ouvintes que lhe dão ouvidos estão tão surdos do “barulho” da realidade quanto ele.

Lula sabe como ninguém usar uma boa retórica, mas não se sai bem na réplica. Fala fácil e atraente, mais possui frágeis argumentos que desfaça suas atitudes fracassadas. Para ele basta dizer que é “uma alma honesta” e está dito, não precisa provar nada. Aliás, são cada vez mais raros os mortais que contestam a si mesmo diante dos fatos.

Lula não é completamente desprezível. Ele é carismático e amado como qualquer outra pessoa no mundo, na condição de homem público sabe como ninguém o que os pobres mortais gostam de ouvir e cumpre bem o papel de “enganador de si mesmo” que sabe camuflar sua verdadeira identidade, criando uma redoma inviolável de si. Ele é mestre na arte do ilusionismo que conquista os corações e aprisiona mentes de seus fiéis súditos.


UM “deus” ENSIMESMADO

Lula não pode ser estudado numa perspectiva comparativa de moral ou ética, ele se coloca com exclusividade frente aos mortais, de alma sacralizada, pura, reta e sem “pecados”. Sendo essa uma visão de si, não se compara ao víeis (esconso) mortal.

Lula é visto por ele mesmo como um ser incapaz de errar, e nessa obviedade ele transita pela vida longe da culpa ou de culpar-se por algo que tenha feito. Mesmo sabendo que por dento ele saiba quem é (a insensibilidade não concebe a tolice), prefiro apresentá-lo dessa maneira, até que ele me prove do contrário.

Para compreendê-lo e julgá-lo é preciso “amordaçar” métodos de avaliação e diagnósticos utilizados e compará-lo à a um “deus” que necessita ser adorado, que sofre, se destrói por dentro e desdenha quando contestado. Só quando o vermos como esse “deus“, diferente de nós, que não transita os solos que transitamos, que não bebe das águas que bebemos, quando não tem preocupações com as dívidas da vida, quando não enxerga ante o espelho sua real natureza, sim, quando o colocamos num trono sem juízes, sem testemunhas… aí vemos sua real natureza: um homem ensimesmado (recolhido) no seu próprio ego.


UM CARÁTER INERRANTE

Qualquer um pode ser falsificado; eu não posso. Não posso e não quero. Tenho orgulho da minha origem, da minha história. Luiz Inácio Lula da Silva

Sua certeza de inviolabilidade é brilhante! “Eu não posso. Não posso e não quero.” Essas afirmações contrasta com a natureza humana, caída e corrompida na sua origem. A questão é: Sua biografia diz o contrário? Estamos diante de um ser abjeto, anormal, desumano, impróprio para viver entre humanos ou diante de uma divindade? Talvez, Lula, esteja a ignorar a própria história pública e os Anais escritos sobre sua vida e obra ou considera apenas os feitos que passaram ilesos à corrupção conhecida. Lula esquece que tem uma inclinação ao poder supremo tão notadamente constatado.

Grandes homens escorregam e caem nessa pretensão de inviolabilidade e pretensa retidão. Lula incorporado de “deus” é inviolável na sua convicção. Ao contrário a vida real a que estamos inseridos nos coloca a todos diante de nossa decadência moral, ética e espiritual, ou seja, somos todos culpados e predestinados ao julgamento eterno. Ou acreditamos em “deuses” do olimpo, no topo das nuvens, imunes aos julgamentos? Sejamos honestos com nossa desonestidade! Não há santo e puro que não esteja sujeito, pois nem o mais Santo dos santos se julgou acima dos que o serviam, pelo contrário lavou os pés daqueles que no outro dia O julgaria e O negaria. Ele carregou a cruz que não merecia, foi açoitado, tentado, ultrajado, cuspido e morto entre ladrões. Me refiro ao Filho Deus, JESUS, que jamais pode ser comparado em essência ao “salvador dos pobres” com seus atos e palavras.


O PODER PELO PODER

Neste país de 180 milhões de brasileiros, pode ter igual, mas não tem nem mulher nem homem que tenha coragem de me dar lição de ética, de moral e de honestidade. Luiz Inácio Lula da Silva

O “pai dos pobres” não reconhece sábios conselhos que saem de bocas “desdentadas” e peles enrugadas, aliás, ele até os abraça para demonstrar sua duvidosa empatia política. Nisso Lula é autêntico e indelével e sua história mostra que ele é um “poderoso chefão” que ainda não conseguiu compreender as lições e derribadas que a vida lhe deu. Esse comportamento é enganador. Não se pode enganar a vida todo o tempo. A vida é uma dívida que custa caro. As glórias de uma Presidência não o transformou de um metalúrgico que sempre foi, de um sindicalista brigão e odioso do patronado brasileiro. A visão de dentro do poder não lhe deu condições de vislumbrar os pós e contras. Seu senso de desprovimento continua. Sua luta por uma justiça social ou a mesma retórica continuam. Continua “desejando” salvar os pobres da pobreza e dar solução aos muitos problemas que seu governo deixou como herança. Ele continua não compreendendo que seu papel foi singular e único, mas dá as costas às suas façanhas pela omissão, com uma pretensa ingenuidade, a exemplo de uma criança que faz “xixi” na cama e diz a mamãe que não foi ela.

Lula continua sendo uma pintura turva de uma história mal contata, recheada de ingredientes represados que se quer por fim com uma nova oportunidade para ser corrigida? Será? Ou ele quer voltar ao poder pelo poder para consumar sua glória?

OS MEIOS “NÃO” DETERMINAM O FIM

A partir de agora, se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. E se me deixarem solto, viro presidente de novo. Luiz Inácio da Lula da Silva

Lula sinalizou seu fim e como gostaria de ser lembrado: “herói, mártir e presidente”. Conforme sua afirmação, ele já é um presidente e um herói (foi preso). Ele não considera que o que deixamos de mais valioso é o exemplo e não às palavras. A história escrita e a que se escreve sobre ele registra seus atos e a depender das mentes de quem lê-las fará o devido julgamento. Não somos mártires por desejo, mas somos alçados a esse título pelos atos praticados. A galeria de mártires é tímida e Lula ao meu ver, não se enquadra nos parâmetros de um verdadeiro mártir.

O que escrevi aqui é fruto da minha percepção particular, daquele que um dia me “encantou” e resolvi apostar para “recompor” nosso amado País ao status que ele merecia, mas o desencanto veio rápido e o “fetiche” acabou! Meu coração foi vencido pela razão! Sou esperançoso que Lula um dia, em tempo, ser tocado pelo Poder do Espírito Santo, reconhecer-se pecador, falho e incapaz, revisar sua vida à luz da Verdade que liberta (Jesus) e deixar ser transformado numa nova criatura em Cristo Jesus.


O Senhor deu aos seres humanos inteligência e consciência; ninguém pode se esconder de si mesmo. Salomão

JosinaldoM


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